O Corpo como Celebração do Poder das Runas
Já
pensou em transformar o seu corpo num imenso recetor de forças celestes? Talvez
lhe pareça algo impensável ou, então, um atributo apenas de alguém muito
especial. O desafio que aqui vai descobrir dar-lhe-á uma perspectiva
surpreendente e inovadora na utilização das Runas. Estes
símbolos, que ocultam uma das mais antigas tradições mágico-espirituais da
Europa central e do Norte, servem de despertadores de uma forma de consciência
espiritual que se julgava perdida do alcance do Homem. O desapego pelas
culturas arcaicas, que nos aproximavam dos espíritos da natureza e das divindades
que providenciavam a fertilidade e a fecundidade da terra, apenas colocou em
suspenso uma sabedoria redescoberta nos inícios do século XX.
A meditação através do uso de posturas
psicodinâmicas abre um novo horizonte de contacto com as entidades divinas que
se “escondem” num simples símbolo e activam memórias subconscientes. O som e o
seu significado, quando sentidos e experimentados numa sequência de posturas,
transformam o corpo no melhor instrumento de captação de energias regeneradoras
dos corpos subtis, ajudando a perceber bloqueios julgados ultrapassados ou
ignorados.
Como vê, as Runas, afinal, valem muito mais do que a finalidade advinhatória a que foram reduzidas. Elas constituem, também, um veículo promotor do autodesenvolvimento. Um aspeto que enriquece um sistema complexo de fonemas, cujo valor linguístico aproximou os povos escandinavos e caracterizou o território da velha Gêrmania.
Recorrendo
às Asanas do Ioga, o trabalhos dos alemães Frieddrich B. Marby, Sigfred Kummer
e Karl Spiesberg conjugaram-se na criação de um método de meditação corporal
assente nos sigilos rúnicos - Runenyoga - mais tarde designado por
STADHGALDR. Para cada runa, uma postura, acentuada com um mantra. O corpo toma
a forma da runa, concentrando a mente no seu significado, chamando para o
exterior o som e trazendo à superfície a energia psíquica presente no som da
fórmula sagrada ou da divindade que a rege, incorporando-a no corpo.
O
conjunto de 24 Runas revelam, então, uma nova faceta, em função do impacto que cria
na consciência de cada um. As experiências diferem de caso para caso, o que
permitirá formar conceitos muito pessoais sobre o significado de cada um dos
símbolos. Não só fortalecerá o corpo, estreitando uma relação íntima com as
divindades, como também ganhará um sistema divinatório pessoal sem
interferência dos conceitos padronizados. No final das três etapas deste
workshop, terá ainda a oportunidade de construir o seu próprio oráculo de
Runas, para mais tarde consultar em qualquer momento particular da sua vida.
Divido
em três sessões de quatro horas, o workshop seguirá ao ritmo e conhecimento de
cada Aettir que compõe o baralho de 24 runas. Cada grupo/família de oito runas
é pautado pela regência de Divindades que oferecem a sua energia à respectiva sessão.
Neste
sentido, o primeiro workshop, a ter lugar no dia 22 de março, no Conclave Bar (Braga), receberá as bênçãos de Freyja e Frey. Tratam-se de dois Deuses
regentes da fertilidade e da prosperidade que ensinarão a melhorar a sua
relação com o corpo e o meio-ambiente, promovendo a ativação dos sete centros
subtis (chacras) do corpo etérico.
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