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A mostrar mensagens de maio, 2016

Em maio as fragrâncias são prazeres

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O Sol começa a ganhar força a meados de maio, sob a gerência da bela Maia, a irmã mais velha das Plêiades, progenitora de Mercúrio. Ainda embalada pela intervenção no restaurante celta Endovélico, lanço aqui algumas sementes ao corpo fértil da deusa romana, cuja essência camuflada no costume popular de enfeitar as janelas e as portas das casas com flores amarelas de giesta. Na suavidade da claridade da época, em tempos remotos integrado no corpus de ritos orgiásticos, desabrocha no peito de cada jovem os prazeres do regime de maternidade. A Mãe-Terra manifesta-se em qualquer um dos seus avatares em eflúvios ctónicos que nos recorda a reverência pelas dádiva da Natureza. Os ramos das Maias, protegem-nos das forças caóticas substanciadas na figura do Diabo, vulgo carrapato, e atraem a força fálica dos raios solares. As festas populares de maio são disfarces de cultos hetairistas suplantados pelo regime de paternidade, do Deus uraniano, intangível, por isso necessário o recurso intermedi